Sem definir apoio a candidato para presidente, Leite afirma que a polarização política não é saudável para o país

Vitória Parise

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Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (3), o candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) definiu o cenário atual da política no Brasil como uma polarização personalizada. Confiante para o segundo turno, ele reforça o objetivo de cuidar do povo gaúcho e agradece os mais de 1 milhão de votos recebidos ao redor do Estado. 

– É muito importante que nessa eleição nós possamos debater os temas do nosso Estado, porque o Rio Grande do Sul que nós queremos para o futuro depende dessa decisão. (…) Quando a gente elege um governo, o governante pega o bastão e tem que lutar para progredir, e não voltar para a estaca zero.

Alianças

Diretamente do comitê, localizado na Avenida Pelotas, em Porto Alegre, Leite foi questionado sobre o posicionamento referente à disputa pela Presidência da República, entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Ele explica que a decisão será debatida em reunião, juntamente com representantes do PSDB, e também aguarda a posição de Simone Tebet (MDB), candidata à presidência do partido. 

– Nós defendemos um centro democrático, é isso que queremos para o Brasil, essa polarização não é saudável para o país. (…) Nenhum deles me parece a resposta para o país que quero construir, que seja tranquilo, sereno, que foque em atacar os problemas e não as pessoas, busquem soluções e não culpados, que construa e não destrua, que some e não divida – explica

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Sobre a possibilidade de aliança com o PT durante o segundo turno, ele afirma que, mesmo com as diferenças relacionadas à forma de governar, o assunto também será debatido com os apoiadores. 

– Sempre dialogamos, nunca tratamos qualquer desses adversários políticos, e isso inclui o Partido dos Trabalhadores, como inimigos a serem exterminados, e é claro que isso nos abre a possibilidade de diálogo – reforça.

Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL) vão disputar o segundo turno para o governo do Estado no dia 30 de outubro. Eles receberam 26,81% e 37,50% dos votos válidos nas eleições e, agora, partem para um embate direto em busca do voto dos demais eleitores.

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